domingo, 25 de maio de 2008
Equipe Multiprofissional & Interdisciplinar
A Equipe Multiprofissional tem um papel de destaque para identificação precoce e resolução nas alterações que podem gerar incapacidades físicas. A detecção tardia destas alterações pode gerar outros problemas desnecessários e graves, como: ineficácia do tratamento, deficiência física e isolamento social.
Imagem:karinaoliveira.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_02.html
Modelo Interdisciplinar em Reabilitação
De diversas formas, a realidade brasileira se coloca entre o rigor acadêmico-metodológico e o profissional de saúde. Isto ocorre em muitos pontos de sua formação e no exercício da profissão. Possivelmente, esta realidade representa o maior empecilho para que cada disciplina consiga alcançar uma metodologia e processos formais suficientes para garantir e amadurecer a relação interdisciplinar.
Casos Clínicos, invariavelmente, envolvem um número de especialidades que exigem ferramental de comunicação, acompanhamento e coordenação que corrobore com o sucesso no atendimento ao paciente e seus familiares.
A interdisciplinaridade na Reabilitação impõe-se como um marco conceitual e prático inerente ao processo de elevar a qualidade de vida de um indivíduo, bem como de reinserí-lo socialmente. Para isso, é preciso desenvolver a Funcionalidade sob diversas formas através da Ação Terapêutica, aonde cada profissional envolvido no caso clínico atua com seus objetivos e metas buscando minimizar as incapacidades e atingir um real ganho funcional, quando possível.
De acordo com Livia Borgneth, a composição básica da Equipe de Reabillitação segundo a Metodologia Interdisciplinar é composta de:
Médico Fisiatra
Fisioterapeuta
Terapeuta Ocupacional
Fonoaudiólogo
Psicólogo
Psicopedagogo
Assistente Social
É importante definir e diferenciar o conceito de equipes multidisciplinares e interdisciplinares. O trabalho multiprofissional é realizado por especialidades diversas sem que haja, necessariamente, uma relação de interdependência entre elas. O que a Metodologia mencionada aqui sugere é uma atuação interdisciplinar. Dentre as premissas de tal interdisciplinaridade, podemos elencar:
interpenetração do conhecimento;
o todo é maior que a soma das partes;
partes estruturadas;
produção conjunta de conhecimento.
Aplicando tais premissas, temos as seguintes consequências em potencial:
recomposição do conhecimento fragmentado;
compreensão do todo, o que dimensiona a ação das partes;
fortalecimento das partes beneficiando o todo.
O profissional de saúde deve refletir sobre sua atuação. Adotar uma metodologia interdisciplinar não é simples, sobretudo no início; é necessário abraçar uma cultura direcionada à eficiência, eficácia e efetividade da ação terapêutica. Portanto, a interdisciplinaridade é um Fazer a ser construído.
Compreender a atuação e as especificidades dos demais profissionais da equipe na medida certa, estar ciente da inter-relação entre as abordagens terapêuticas, entender os papéis e atribuições de cada especialidade e buscar a troca constante de informações e conhecimentos através de reuniões de equipe - ou mesmo de facilidades tecnológicas - vêm se mostrando uma boa forma de implementação de um trabalho interdisciplinar. Organização e Sistematização são os critérios fundamentais para o sucesso de uma equipe que busca esse tipo de atuação
Créditos:
www.fonoecia.com.br/weblog/2007/10/12/16/
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