A pele sã e a área suspeita devem ser tocadas, alternadamente, com a mecha de
algodão seco e, ao indivíduo examinado, perguntar-se-á se sente o toque. Após a
comparação dos resultados dos toques, pode-se concluir sobre a alteração de sensibilidade tátil nas lesões ou nas áreas suspeitas.
A pesquisa da sensibilidade protetora é realizada nas lesões, nos membros
inferiores e superiores utilizando-se a ponta de uma caneta esferográfica. Essa pesquisa é a mais importante para prevenir incapacidades, pois detecta precocemente diminuição ou
ausência de sensilidade protetora do paciente.
A pesquisa de sensibilidade térmica nas lesões e nas áreas suspeitas deve ser
realizada, sempre que possível, com dois tubos de vidro, um contendo água fria e no outro
água aquecida. Deve-se ter o cuidado da temperatura da água não ser muito elevada (acima
de 450C), pois neste caso poderá despertar sensação de dor, e não de calor.
Devem ser tocadas a pele sã e a área suspeita com a extremidade dos tubos frio e
quente, alternadamente, solicitadando-se à pessoa que identifique as sensações de frio e
de calor (quente). As respostas como menos frio, ou menos quente devem também ser
valorizadas nessa pesquisa.
Na impossibilidade de fazer-se o teste com água quente e fria, pode-se utilizar
um algodão embebido em éter como procedimento alternativo. Nesse caso, a pele sã e a
área suspeita devem ser tocadas, alternadamente, com um pedaço de algodão embebido
em éter e, ao paciente, deve-se solicitar que diga quando tem a sensação de frio, sendo
comparado os resultados do toque na pele sã e na área suspeita.
Já a pesquisa de sensibilidade tátil nas lesões e nas áreas suspeitas é apenas com
uma mecha fina de algodão seco. Da mesma forma, deve ser explicada para a pessoa
examinada antes de sua realização.
Post na comunidade
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=32876501
por meu amigo Francisco
MANUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
sexta-feira, 6 de junho de 2008
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